Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids e, por isso, estão sendo realizadas campanhas em todo o país.
Tudo mudou no dia 24 de outubro de 2008. Há três anos convivendo com o HIV, o auxiliar de produção, que vamos chamar de João, 21 anos, conta que aprendeu a conviver muito bem com o vírus. “Eu tenho o HIV e trato, mas não vivo o HIV”, assegura. A descoberta veio depois de uma doação de sangue, quando o auxiliar foi chamado e avisado de que estava contaminado. “Foi um choque total, não imaginava isso. Cresci e vivi sempre no interior, nunca imaginei que teria HIV”, lembra.
Depois que recebeu a notícia, a primeira reação foi se certificar de que realmente havia contraído o vírus, adquirido em uma relação sexual sem o uso do preservativo. Em seguida, o auxiliar de produção procurou amigos e colegas de trabalho para desabafar e ouvir conselhos. Encorajado, resolveu contar para os pais, que só acreditaram quando o filho mostrou o resultado do exame assinado pelo médico. O auxiliar resolveu mudar de cidade.
João tem uma vida normal: trabalha, se diverte e namora. Ele só precisou incluir em sua rotina a ida ao posto de saúde de quatro em quatro meses e os dois comprimidos diários – um antes do café e outro antes do jantar. “Conto para as pessoas, tenho relacionamentos. Meu dia a dia é completamente normal”, diz. Em relação ao preconceito, João lembra que sofreu mais no começo, porque algumas pessoas se afastaram quando descobriram. Mas hoje, é raro sofrer com alguma discriminação. O auxiliar de produção orienta que as pessoas procurem ajuda médica quando descobrem o vírus.
Número de casos começam a estabilizar
Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids e, por isso, estão sendo realizadas campanhas em todo o país. Ao contrário do que as pessoas costumam acreditar, a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) não atinge apenas homossexuais, usuários de drogas injetáveis e prostitutas, os chamados grupos de risco. A doença, que virou epidemia no fim dos anos 1980, está presente em todos os setores da sociedade. Agora, os profissionais da saúde falam em vulnerabilidade ou comportamento de risco.
fiquei sabendo que tem um monte de gente com aids em siqueira campos
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