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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aids já não é mais um bicho de sete cabeças

Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids e, por isso, estão sendo realizadas campanhas em todo o país.
Tudo mudou no dia 24 de outubro de 2008. Há três anos convivendo com o HIV, o auxiliar de produção, que vamos chamar de João, 21 anos, conta que aprendeu a conviver muito bem com o vírus. “Eu tenho o HIV e trato, mas não vivo o HIV”, assegura. A descoberta veio depois de uma doação de sangue, quando o auxiliar foi chamado e avisado de que estava contaminado. “Foi um choque total, não imaginava isso. Cresci e vivi sempre no interior, nunca imaginei que teria HIV”, lembra.
Depois que recebeu a notícia, a primeira reação foi se certificar de que realmente havia contraído o vírus, adquirido em uma relação sexual sem o uso do preservativo. Em seguida, o auxiliar de produção procurou amigos e colegas de trabalho para desabafar e ouvir conselhos. Encorajado, resolveu contar para os pais, que só acreditaram quando o filho mostrou o resultado do exame assinado pelo médico. O auxiliar resolveu mudar de cidade.
João tem uma vida normal: trabalha, se diverte e namora. Ele só precisou incluir em sua rotina a ida ao posto de saúde de quatro em quatro meses e os dois comprimidos diários – um antes do café e outro antes do jantar. “Conto para as pessoas, tenho relacionamentos. Meu dia a dia é completamente normal”, diz. Em relação ao preconceito, João lembra que sofreu mais no começo, porque algumas pessoas se afastaram quando descobriram. Mas hoje, é raro sofrer com alguma discriminação. O auxiliar de produção orienta que as pessoas procurem ajuda médica quando descobrem o vírus.
Número de casos começam a estabilizar
Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids e, por isso, estão sendo realizadas campanhas em todo o país. Ao contrário do que as pessoas costumam acreditar, a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) não atinge apenas homossexuais, usuários de drogas injetáveis e prostitutas, os chamados grupos de risco. A doença, que virou epidemia no fim dos anos 1980, está presente em todos os setores da sociedade. Agora, os profissionais da saúde falam em vulnerabilidade ou comportamento de risco.

Um comentário:

  1. fiquei sabendo que tem um monte de gente com aids em siqueira campos

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